Gyrocopter
Com o seu arsenal de guerra sempre pronto, o Gyrocopter voa para a batalha. Disparando os seus canhões em todos os inimigos à sua volta ou bombardeando-os com uma chuva de foguetes, se ele tiver tempo para reunir todo o seu poder, será capaz de destruir inimigos com facilidade.
Após uma longa de vida de participações em guerras, rebeliões, tumultos e revoluções, Aurel já viu o bastante. Mas além de algumas quinquilharias e uma pensão considerável, o antigo engenheiro saiu com algo muito mais interessante: um esquecido e incompleto projeto do Gyrocopter, a primeira máquina voadora não mágica tripulada do mundo. Recluso na obscuridade tropical do Arquipélago das Cinzas com pouco mais que tempo e dinheiro, ele começou a trabalhar na construção da máquina.
Com o passar dos anos e os restos dos protótipos fracassados começando a se amontoar, ele chegou a se perguntar se o voo mecânico era mesmo possível. Uma década e um dia após a sua aposentadoria, em uma tarde ensolarada com uma brisa meridional, Aurel sentou-se na sua mais recente tentativa, ouriçado e sem expectativas. Com um grunhido de esforço, ele puxou o cabo de ignição e cobriu a sua cabeça, esperando a inevitável explosão. Entretanto, para a sua grande surpresa, ele começou a se levantar e, após rápidos ajustes de emergência, estabilizou-se. Dentro de uma hora ele estava mergulhando e fluindo com a brisa, na altura das gaivotas, e Aurel se encontrou maravilhado pela experiência de tirar o fôlego que é voar.
Com o pôr do sol, ele traçou a sua rota de volta para a oficina, mas assim que virou a sua criação um tiro de canhão atingiu a sua cauda. Libertando-se dos escombros, ele nadou até o pedaço de terra mais próximo, condenado ao ver o navio responsável pelo tiro de canhão recolhendo os destroços. Dias depois, quando Aurel retornou à sua oficina, ele começou a trabalhar em outro Gyrocopter, desta vez capaz de carregar algo muito mais pesado e perigoso.